Gastão Ribeiro

TFT e EMDR As novas correntes e novos pensadores de EMDR tem buscado a associação desta ferramenta a outros processos terapêuticos. O TFT é um deles, Hartung tem usado sistematicamente a correção de PR durante os procedimentos com trauma e Grand cita este uso no seu livro. Fred Gallo também fala desta associação, e cai naquilo que sempre falo para vocês, não existe técnica perfeita e um bom terapeuta deve ter uma caixa de ferramentas cheia. Acredito pessoalmente que esta associação tem inúmeras vantagens, pois o TFT trabalharia sub corticalmente enquanto o EMDR processa corticalmente. “O uso do EMDR conjugado com a Terapia do Campo de Pensamento (TFT) parece acelerar o processo de cicatrização das feridas do trauma e facilitar a integração e a autodeterminação.” David Grand “Observa-se que tem havido um grande número de profissionais em EMDR a associar a sua pratica com psicoterapias de energia. John Michael Galvin Hartung descreve as várias formas de combinar essas modalidades para

TFT - TERAPIA DO CAMPO DO PENSAMENTO “Ponha sua mão num forno quente por um minuto e isto lhe parecerá uma hora. Sente-se ao lado de uma bela moça por uma hora e lhe parecerá um minuto. Isto é relatividade”. Albert Einstein O TFT ou Terapia do Campo do Pensamento (Thought Field Therapy - TFT) foi desenvolvida por Robert J. Callahan, PH. D., e é amplamente considerada como a maneira mais avançada de lidar com traumas de todos os tipos. Baseia-se na Medicina Chinesa onde sistemas compostos por meridianos ou vias de circulação de energias que são acessadas através de percussões digitais em locais específicos seguindo uma seqüência pré-determinada denominada Algoritmos. Portanto o TFT exige que se aprendam diversos protocolos ou seqüências, juntamente com o toque nos pontos dos meridianos de energia do corpo. Onde problemas diferentes necessitam de protocolos diferentes. O TFT foi o precursor da série de terapias e técnicas hoje estudadas dentro da nova abordagem das Terapias de Energia. B

Terapia de Estados de Ego Todos nós conhecemos na pratica clinica de nosso consultório um tipo de cliente muito específico que tem história de anos de psicoterapia com pouco progresso, que colheu muitos diagnósticos diferentes ao longo dos anos, com história de muitas internações psiquiátricas com diagnósticos diferentes. É um cliente difícil e pouco reativo a terapias tradicionais. Estes pacientes têm o que chamamos de Transtornos Dissociativos ou a Desordem Dissociativa de Identidade. Muitos destes casos nos chegam parecendo ser uma depressão, acompanhados pelos sintomas de fobia e/ou pânico e com histórico de abusos (sexual, mecânicos, perdas etc.) na infância. Muitas vezes foram abusados por seus cuidadores (pais/pessoas mais velhas), e têm receio de cuidadores (profissionais da saúde). Assim, se tornam rudes e difíceis no trato; sempre mais céticos quanto as intenções de quem está cuidando. Parece-me que no momento do trauma, o stress é maior do que a criança pode suportar, o próp