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Mostrando postagens de agosto, 2009

TRAUMA E DISSOCIAÇÃO: O MODELO “EFEITO CHICOTE” (WHIPLASH) Robert Scaer

TRAUMA E DISSOCIAÇÃO: O MODELO “EFEITO CHICOTE” (WHIPLASH) Robert Scaer Previamente apresentamos a hipótese que a Síndrome do “Efeito chicote” (Whiplash Syndrome) constitui um modelo de traumatização em lugar de um dano físico, e que muitos de seus sintomas e manifestações clínicas são, na realidade, respostas universais frente a uma ameaça de vida num estado de desamparo (Scaer, 1997, 1999, 2001). Esta hipótese surgiu baseada na ocorrência de dissociação na hora de acidentes de automóvel (MVA. motor vehicle accident) com sintomas de entorpecimento e de um estado alterado de consciência freqüentemente atribuídos à concussão pela batida. Podemos compreender os sintomas clínicos subseqüentes nos baseando em teorias de como acontece à ativação cíclica límbica (kindling) no desenvolvimento do ciclo de ativação da memória no TSPT (Goddard, et al, 1969, Post, Weiss & Smith, 1995, Miller, 1997). Em experimentos com ratos, "kindling" é o nome dado ao fenômeno do desenvolvimento

O USO DE HIPNOSE COM TRAUMAS

O USO DE HIPNOSE COM TRAUMAS “O futuro mais brilhante; é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado.” Clarice Lispector A Hipnose é uma das técnicas mais úteis no trabalho com Traumas. Um trauma é tudo aquilo que excede a capacidade de suportar de uma pessoa gerando sintomas de Estresse Pos-traumático. O trauma é formado por inúmeras variáveis: os sintomas, a desregulagem neurológica, pesadelos, gatilhos, entre outras. A Hipnose é uma ferramenta que ajuda trabalhar os traumas sobre vários aspectos: proteção; regulação de afeto; dessensibilização. O Trauma paralisa as pessoas no tempo e no espaço, faz com que fiquem reféns dos sintomas. A Hipnose é uma ferramenta que possibilita a recuperação destes recursos, a recuperação da liberdade de alma, é como diz Milton Erickson: não existem pessoas sem recursos, mas estados sem recursos. O trabalho com Hipnose na Dessensibilização de Traumas são inúmeros, entre eles

O PRI Processamento Rápido comparado a Hipnose

O PRI Processamento Rápido comparado a Hipnose Gastão Ribeiro Há alguns anos temos pesquisado uma nova ferramenta o PRI Processamento Rápido de Informação, cada dia que se passa cada vez ela tem mostrado resultados surpreendentes. O PRI é o uso o uso adequado do estímulo de Tapping, associado a processos cognitivos e procedimentos hipnóticos aumentando os processos que envolvem relaxamento, visualização, ensaio mental, consciência corporal, possibilitando que uma informação disfuncional passe a um nível adaptativo. Os processos de PRI com adultos e adolescentes tem se mostrado uma ferramenta tão ou mais eficaz que a hipnose. Procedimentos antes feitos com hipnose quando executados com PRI tem se mostrado tão eficaz quanto um transe hipnótico, com a vantagem da rapidez com que se estabelece um transe médio e os efeitos terapêuticos desejados. O PRI consegue os mesmos efeitos de transe médio de hipnose em questão de minutos, isto fica claro com as mudanças da constelação hipnótica. O PR

PRI - Processamento Rápido de Informações - Gastão Ribeiro

PRI – Processamento Rápido de Informação O Projeto Trauma Infantil (www.traumainfantil.kit.net) tem criado novas aproximações que utilizam métodos tradicionais de psicoterapia associados a novas teorias, técnicas e ferramentas, buscando trabalhar formas mais efetivas de psicoterapia com crianças que sofreram traumas. No dia a dia do Projeto começamos a introduzir novas ferramentas como a Hipnose, o Tapping, Técnicas de Segurança, Técnicas de Retenção. Mas ao estudar e pesquisar estes novos procedimentos percebeu-se que um deles tinha maior efetividade, o PRI. O PRI seria o uso adequado do estímulo de Tapping, associado a processos cognitivos e procedimentos hipnóticos aumentando os processos que envolvem relaxamento, visualização, ensaio mental, consciência corporal, possibilitando que uma informação disfuncional passe a um nível adaptativo. Ao estudar esta associação de técnicas que denominamos PRI, percebeu-se que ela produzia uma cascata de efeitos neurofisiológicos que auxiliavam o

Abuso Sexual na Infância

Abuso Sexual na Infância Editado e resumido por Rita de Cassia da Silva O número de abusos sexuais em crianças que se vê nas estatísticas, pode ser bem maior, pois, devemos ter em mente que a maioria desses casos não é reportada, tendo em vista que as crianças têm medo de dizer a alguém o que se passou com elas. E o dano emocional e psicológico, em longo prazo, decorrente dessas experiências pode ser devastador. O abuso sexual em crianças pode ocorrer na família, através do pai, do padrasto, do irmão ou outro parente qualquer. Outras vezes ocorre fora de casa, como por exemplo, na casa de um amigo da família, na casa da pessoa que toma conta da criança, na casa do vizinho, de um professor ou mesmo por um desconhecido. Definimos Abuso Sexual como qualquer conduta sexual com uma criança levada a cabo por um adulto ou por outra criança mais velha. Isto pode significar, além da penetração vaginal ou anal na criança, também tocar seus genitais ou fazer com que ela toque os genitais do adult