Estudos atuais sobre o cérebro de crianças cronicamente traumatizadas
Gastão Ribeiro
”O Trauma muda o cérebro, que se torna cronicamente medroso, ou a não teme nada, ou acha que a melhor coisa a fazer antes que alguém te machuque é machucá-los.”
Van der Kolk.
Entender o funcionamento de um cérebro de crianças traumatizadas no faz criar ideias e intervenções precoces evitando que o trauma se torne um obstáculo debilitante, ao longo da vida. O tratamento precoce oferece a melhor chance de recuperação completa e eficaz.
Os efeitos em longo prazo de um trauma na infância são mais profundos e preocupantes do que se pensava.
As crianças traumatizadas têm cérebros menores, em relação às crianças que não tenha sido traumatizada. Diversos estudos constataram que a substância branca, tecido do cérebro que faz conexões dentro da substância cinzenta rica em neurônios, está diminuída em crianças traumatizadas. Isso significa menos neurônios fazendo menos conexões – e fazer conexões é o que cria QIs mais altos.
Descobriu-se que crianças abusadas sexualmente apresentaram níveis de cortisol acima do normal, um hormônio que pode salvar vidas em situações de emergência, mas que destrói tecido cerebral se em grandes quantidades. Traumas repetitivos causam o excesso de secreção de cortisol, sendo que ainda provoca uma falha na drenagem deste hormônio, deixando o corpo e cérebro hiper exposto ao cortisol. O trauma na infância ainda afeta a capacidade espacial do cérebro. A parte do cérebro que confirma a sua existência física – não estava ativa em pessoas traumatizadas.
Portanto um TEPT em uma criança vai provocar: comportamento antissocial, entorpecimento emocional, agressão, violência e dissociação física e mental. Experiências traumáticas como tiroteios, estupros, roubos ou abuso emocional deixam uma marca na parte central do cérebro chamada córtex pré-frontal medial, que tem a função de observação interna, auto-reflexão e auto-observação, e estabelecer relações sociais com os outros. Os traumas também afetam as conexões entre os lados direito e esquerdo do cérebro, afetando a fala e as habilidades cognitivas.
Fonte – Apostila de curso – A Neurofisiologia dos Traumas – 2012 – Gastão Ribeiro
Gastão Ribeiro
”O Trauma muda o cérebro, que se torna cronicamente medroso, ou a não teme nada, ou acha que a melhor coisa a fazer antes que alguém te machuque é machucá-los.”
Van der Kolk.
Entender o funcionamento de um cérebro de crianças traumatizadas no faz criar ideias e intervenções precoces evitando que o trauma se torne um obstáculo debilitante, ao longo da vida. O tratamento precoce oferece a melhor chance de recuperação completa e eficaz.
Os efeitos em longo prazo de um trauma na infância são mais profundos e preocupantes do que se pensava.
As crianças traumatizadas têm cérebros menores, em relação às crianças que não tenha sido traumatizada. Diversos estudos constataram que a substância branca, tecido do cérebro que faz conexões dentro da substância cinzenta rica em neurônios, está diminuída em crianças traumatizadas. Isso significa menos neurônios fazendo menos conexões – e fazer conexões é o que cria QIs mais altos.
Descobriu-se que crianças abusadas sexualmente apresentaram níveis de cortisol acima do normal, um hormônio que pode salvar vidas em situações de emergência, mas que destrói tecido cerebral se em grandes quantidades. Traumas repetitivos causam o excesso de secreção de cortisol, sendo que ainda provoca uma falha na drenagem deste hormônio, deixando o corpo e cérebro hiper exposto ao cortisol. O trauma na infância ainda afeta a capacidade espacial do cérebro. A parte do cérebro que confirma a sua existência física – não estava ativa em pessoas traumatizadas.
Portanto um TEPT em uma criança vai provocar: comportamento antissocial, entorpecimento emocional, agressão, violência e dissociação física e mental. Experiências traumáticas como tiroteios, estupros, roubos ou abuso emocional deixam uma marca na parte central do cérebro chamada córtex pré-frontal medial, que tem a função de observação interna, auto-reflexão e auto-observação, e estabelecer relações sociais com os outros. Os traumas também afetam as conexões entre os lados direito e esquerdo do cérebro, afetando a fala e as habilidades cognitivas.
Fonte – Apostila de curso – A Neurofisiologia dos Traumas – 2012 – Gastão Ribeiro
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