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Cardiofeedback e Psicoterapia - Gastão Ribeiro

Cardiofeedback e Psicoterapia Os estudos e pesquisas sobre a compreensão do funcionamento cérebro tem ensinado muito sobre as funções de estruturas específicas do cérebro, e como a experiência afeta o desenvolvimento deste. O mais importante é que sabemos hoje que o cérebro tem uma capacidade permanente de mudança e adaptação. As sinapses e a comunicação entre as células e grupos de células do cérebro gera o que chamamos de pensamentos, sensações, sentimentos e ações. As vias interativas no cérebro dependem de circuitos elétricos com diferentes frequências e amplitudes. Pode-se alterar a percepção e a atenção, alterando os ritmos eléctricos no interior do cérebro e isto pode ser aprendido. No cardiofeedback , a atividade elétrica do coração é registrada pela colocação de um sensor e, em seguida, transmite estes sinais do coração através de eletrodos para uma tela de computador. E com isto temos feedback direto sobre a atividade do coração e com isto controlar a atividade cerebral. Os estudos mais atuais sobre o coração descobriram que ele tem seu sistema nervoso independente - um sistema complexo cha¬mado de "o cérebro que existe no coração". Existem ao menos 40 mil neurô¬nios (células nervosas) no coração - número semelhante ao presente em vá¬rios centros subcorticais do cérebro. O cérebro e o sistema nervoso intrínsecos do coração enviam informações ao cérebro, criando entre o cora¬ção e o cérebro um sistema bilateral de comunicação. Os sinais que o coração envia ao cérebro afetam muitas áreas e funções da amígdala, do tálamo e do córtex, inclusive os processos de pensamentos. Podemos criar ondas cerebrais desejáveis e fazer o cérebro gradualmente aprender a se auto regular através de treinamentos de cardiofeedback. O mecanismo de ação é semelhante a outras formas de aprendizagem: quanto mais o cérebro é recompensado ao ser treinado em uma frequência desejável, mais ele vai funcionar nessa frequência após o treinamento. Podemos com isto usar de cardiofeedback para controlar processos de ansiedade, traumas, fobias, provas, aumento de performance entre outras. Esta é sem dúvida uma nova e maravilhosa ferramenta que começa a ser utilizada em psicoterapia.

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