O papel das endorfinas na compulsão a repetição do trauma
Gastão Ribeiro
Há muito se sabe que os traumas estabelecem uma compulsão a repetição. Te então esta leitura desta repetição era explicada dentro do viés psicanalítico como uma tendência a elaboração. Estudos atuais sobre o papel das endorfinas na neurofisiologia dos traumas traz uma visão radicalmente diferente sobre o assunto. E em especial o papel das endorfinas na formação das memórias procedimentais.
Segundo Scaer a liberação de endorfinas na hora do trauma facilita a sobrevivência. Um animal que no momento em que acontece um ataque agressivo, por causa da dor, se dedicasse a cuidar suas feridas teria suas capacidades defensivas diminuídas se tornando uma presa fácil. Por isto uma pessoa que quebrou uma perna durante uma situação traumática é capaz de correr com esta perna quebrada.
As endorfinas persistem durante a fase de congelamento/imobilidade, causando analgesia ao animal que é atacado, o que possui valor potencial de sobrevivência. Na medida em que a persistência da imobilidade enquanto o animal sofre feridas dolorosas pode ajudar a deter o comportamento agressivo do predador. Entretanto, no caso de falta de conclusão da resposta de congelamento/imobilidade, a dissociação persistente ou recorrente com compensação endorfinérgica associada, potencializa o reflexo do trauma de ser "ativado ciclicamente".
A influência das endorfinas também contribui com o fenômeno de re-atuação compulsiva do trauma. Esta re-atuação pode ser percebida em comportamentos fisiológicos e emocionais. Repetição nestes diferentes níveis faz com que uma grande variedade de sofrimento individual e social. Isto forma uma relação de dependência com relação à endorfina fazendo com que a pessoa volte à cena traumática buscando uma compensação endofinérgica, assim como as pessoas que fazem esportes radicais.
Gastão Ribeiro
Há muito se sabe que os traumas estabelecem uma compulsão a repetição. Te então esta leitura desta repetição era explicada dentro do viés psicanalítico como uma tendência a elaboração. Estudos atuais sobre o papel das endorfinas na neurofisiologia dos traumas traz uma visão radicalmente diferente sobre o assunto. E em especial o papel das endorfinas na formação das memórias procedimentais.
Segundo Scaer a liberação de endorfinas na hora do trauma facilita a sobrevivência. Um animal que no momento em que acontece um ataque agressivo, por causa da dor, se dedicasse a cuidar suas feridas teria suas capacidades defensivas diminuídas se tornando uma presa fácil. Por isto uma pessoa que quebrou uma perna durante uma situação traumática é capaz de correr com esta perna quebrada.
As endorfinas persistem durante a fase de congelamento/imobilidade, causando analgesia ao animal que é atacado, o que possui valor potencial de sobrevivência. Na medida em que a persistência da imobilidade enquanto o animal sofre feridas dolorosas pode ajudar a deter o comportamento agressivo do predador. Entretanto, no caso de falta de conclusão da resposta de congelamento/imobilidade, a dissociação persistente ou recorrente com compensação endorfinérgica associada, potencializa o reflexo do trauma de ser "ativado ciclicamente".
A influência das endorfinas também contribui com o fenômeno de re-atuação compulsiva do trauma. Esta re-atuação pode ser percebida em comportamentos fisiológicos e emocionais. Repetição nestes diferentes níveis faz com que uma grande variedade de sofrimento individual e social. Isto forma uma relação de dependência com relação à endorfina fazendo com que a pessoa volte à cena traumática buscando uma compensação endofinérgica, assim como as pessoas que fazem esportes radicais.
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