Nervo vago e Coerência Cardíaca – Gastão Ribeiro
As vias neurológicas pelas quais o coração se co¬munica com o cérebro, se faz através do sistema nervoso intrínseco do coração (o cérebro do coração) que con¬tém neuritos sensórios e neurônios de circuito local de vários tipos. Os neuritos sensórios, que se distribuem pelo coração, captam muitos tipos de informação biológica, incluindo a taxa de batimentos cardíacos, a pressão, os hormônios e os neurotransmissores - e reagem a eles. Os neurônios do circuito local são organizados em estações de processamento que integram as informações neurológicas que chegam do cérebro e dos outros órgãos do corpo com os da-dos advindos dos neuritos sensórios do coração. Uma vez que tenha processado essas infor-mações, o cérebro do coração envia mensagens ao cérebro por meio das vias neurais "afe-rentes" - isto é, vias que fluem na direção do cérebro. Os nervos simpáticos aferentes viajam até o cérebro por meio da espinha. O nervo vago contém milhares de fibras nervosas, mui¬tas das quais também levam mensagens do coração ao cérebro. Essas vias neurais entram no cérebro por meio da medula, centro cerebral que regula várias funções corporais vitais. A partir daí, as informações neurológicas vindas do coração dirigem-se aos centros cerebrais superiores envolvidos no processamento emocional, nas decisões e no raciocínio.
Os mamíferos segundo Porges têm um sistema vago mielinizado, que pode rapidamente regular o rendimento cardíaco para favorecer o engajamento e desengajamento com o ambiente. Além disso, o sistema vago dos mamíferos tem um efeito inibidor no trajeto do simpático até o coração, e, portanto, promove o comportamento tranqüilo e sociável. Porges também introduz o conceito de “freio vagal” que é a rápida inibição e desinibição do tônus vagal para o coração poder rapidamente mobilizar ou acalmar o indivíduo. Proporcionando uma neurocepção onde o indivíduo é capaz de distinguir aspectos no ambiente interno e externo que são seguros, perigosos ou que ameaçam a vida. Esta é uma das explicações pelas quais a coerência cardíaca seja tão eficiente.
Fonte – Apostila de curso – Coerência Cardíaca – Gastão Ribeiro.
Teoria Polivagal de Stephen Porges
As vias neurológicas pelas quais o coração se co¬munica com o cérebro, se faz através do sistema nervoso intrínseco do coração (o cérebro do coração) que con¬tém neuritos sensórios e neurônios de circuito local de vários tipos. Os neuritos sensórios, que se distribuem pelo coração, captam muitos tipos de informação biológica, incluindo a taxa de batimentos cardíacos, a pressão, os hormônios e os neurotransmissores - e reagem a eles. Os neurônios do circuito local são organizados em estações de processamento que integram as informações neurológicas que chegam do cérebro e dos outros órgãos do corpo com os da-dos advindos dos neuritos sensórios do coração. Uma vez que tenha processado essas infor-mações, o cérebro do coração envia mensagens ao cérebro por meio das vias neurais "afe-rentes" - isto é, vias que fluem na direção do cérebro. Os nervos simpáticos aferentes viajam até o cérebro por meio da espinha. O nervo vago contém milhares de fibras nervosas, mui¬tas das quais também levam mensagens do coração ao cérebro. Essas vias neurais entram no cérebro por meio da medula, centro cerebral que regula várias funções corporais vitais. A partir daí, as informações neurológicas vindas do coração dirigem-se aos centros cerebrais superiores envolvidos no processamento emocional, nas decisões e no raciocínio.
Os mamíferos segundo Porges têm um sistema vago mielinizado, que pode rapidamente regular o rendimento cardíaco para favorecer o engajamento e desengajamento com o ambiente. Além disso, o sistema vago dos mamíferos tem um efeito inibidor no trajeto do simpático até o coração, e, portanto, promove o comportamento tranqüilo e sociável. Porges também introduz o conceito de “freio vagal” que é a rápida inibição e desinibição do tônus vagal para o coração poder rapidamente mobilizar ou acalmar o indivíduo. Proporcionando uma neurocepção onde o indivíduo é capaz de distinguir aspectos no ambiente interno e externo que são seguros, perigosos ou que ameaçam a vida. Esta é uma das explicações pelas quais a coerência cardíaca seja tão eficiente.
Fonte – Apostila de curso – Coerência Cardíaca – Gastão Ribeiro.
Teoria Polivagal de Stephen Porges
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