Reação de Emergência (defesa) – Luta e Fuga Gastão Ribeiro Os primeiros conceitos de TEPT ligados a respostas hereditárias de sobrevivência vêm de Walter Cannon em 1914. Diante de uma situação de perigo o corpo acionaria o que ele chamou de resposta de emergência que acionariam os mecanismos biológicos mais primitivos que faz parte da nossa herança evolutiva. A reação de emergência do organismo é acionada para sobreviver a uma ameaça, é: fugir, lutar ou congelar As respostas de lutar, fugir ou congelar frente a uma ameaça faz parte essencial dos meios de sobrevivência das espécies. São recursos de proteção, acionados diante a uma ameaça, depois de passado o perigo, meios biológicos e psíquicos desfazem o efeito de tais experiências.
Walter Cannon elaborou, em 1914, o conceito de "reação de emergência". Diante da ameaça o corpo acionaria uma reação imediata, mediada pela epinefrina, secretada pela medula adrenal, teria a função de preparar o organismo para luta ou a fuga.
Mais tarde em 1943, Hess e Brueger redefiniram o termo e o renomearam como "reação de defesa", termo pelo qual é mais conhecida. Eles apontaram a importância da amígdala; do hipotálamo medial, no diencéfalo; e a matéria cinzenta periaquedutal do mesencéfalo; como principais responsáveis pela organização das repostas comportamentais que compõem a reação de defesa.
Os sintomas traumáticos não são causados pelo acontecimento desencadeador em si mesmo. Eles vêm do resíduo destas respostas de defesa ou emergência que formaram as memórias procedimentais e as respostas de Kindling. O kindling seria o reacionamento constante. O trauma é como uma grande fogueira, logo após o acontecido a pessoa vive um incêndio, que são os sintomas invasivos de TEPT, com elementos corticais e sub corticais. Com o passar o tempo a fogueira se apaga, mas a brasa que é sub cortical nunca se apaga e qualquer “ventinho” , que são os gatilhos traumáticos faz o acionamento novamente. Este acionamento constante do trauma provoca retraumatizações ou um aumento das capsulas dissociativas.
Walter Cannon elaborou, em 1914, o conceito de "reação de emergência". Diante da ameaça o corpo acionaria uma reação imediata, mediada pela epinefrina, secretada pela medula adrenal, teria a função de preparar o organismo para luta ou a fuga.
Mais tarde em 1943, Hess e Brueger redefiniram o termo e o renomearam como "reação de defesa", termo pelo qual é mais conhecida. Eles apontaram a importância da amígdala; do hipotálamo medial, no diencéfalo; e a matéria cinzenta periaquedutal do mesencéfalo; como principais responsáveis pela organização das repostas comportamentais que compõem a reação de defesa.
Os sintomas traumáticos não são causados pelo acontecimento desencadeador em si mesmo. Eles vêm do resíduo destas respostas de defesa ou emergência que formaram as memórias procedimentais e as respostas de Kindling. O kindling seria o reacionamento constante. O trauma é como uma grande fogueira, logo após o acontecido a pessoa vive um incêndio, que são os sintomas invasivos de TEPT, com elementos corticais e sub corticais. Com o passar o tempo a fogueira se apaga, mas a brasa que é sub cortical nunca se apaga e qualquer “ventinho” , que são os gatilhos traumáticos faz o acionamento novamente. Este acionamento constante do trauma provoca retraumatizações ou um aumento das capsulas dissociativas.
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