DESNOS Transtorno de Extremo Estresse
Gastão Ribeiro
Crianças e adultos que são expostos a traumas crônicos e repetitivos demonstram distúrbios psicológicos que não se encaixam no diagnóstico de Transtornos de Estresse Pós-traumático (TEPT). O DSM- IV (American Psychiatric Association, 1994) estudou 400 pacientes traumatizados vítimas de traumas crônicos e prolongados, e em especial trauma que aconteceram no início do ciclo de vida, e descobriu que estas pessoas tinham uma alta incidência de problemas com a regulação de afeto e impulsos, com memória e atenção, dificuldades de auto-percepção, dificuldades nas relações interpessoais, somatização. Tais estudos levaram a uma reavaliação da patologia TEPT
Portanto o DESNOS ou Transtorno de extremo estresse é uma patologia resultante da exposição a traumas múltiplos e crônicos ou a exposição a altos níveis de estresse crônico. Considerando Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) pode se desenvolver a partir da exposição a um único evento traumático, o DESNOS seria resultado de traumas crônicos e de múltiplas exposições a um ou mais traumas.
Quando o organismo humano é repetidamente exposto ao estresse traumático, ocorrem disfunções em funções cerebrais e estruturais, como: funções endócrinas, função imunológica e a excitação do sistema nervoso autônomo. Estas perturbações biológicas interagem com aspectos psicológicos, emocionais, e cognitivos e uma sintomatologia que não se encaixa no diagnóstico de TEPT.
O DESNOS é um trauma que envolve vitimização interpessoal, onde ocorrem vários eventos traumáticos, ou eventos traumáticos de duração prolongada. Distúrbios em seis áreas de funcionamento são necessários para o diagnóstico de DESNOS:
(1) Regulação de afeto e impulsos;
(2) Atenção ou consciência;
(3) Na auto-percepção;
(4) Dificuldades nas relações interpessoais;
(5) Somatização;
(6) Alteração nos sistemas de significado
Além de alterações na regulação do afeto e das emoções, no DESNOS é comum a dificuldade de modulação da raiva, tendência a auto destrutibilidade, sendo comum acontecer do paciente se cortar, aparecimento de comportamento e preocupação suicida, dificuldades modularem envolvimento sexual e uma atitude de assumir riscos excessivos.
Estes casos de DESNOS é muito comum aparecer em crianças que sofrem de abuso sexual, violência doméstica, em mulheres vítimas de violência, tortura entre outras.
Fonte – A Neurofisiologia do Transtorno de Estresse Pós-traumático. Gastão Ribeiro – Apostila de curso.
Gastão Ribeiro
Crianças e adultos que são expostos a traumas crônicos e repetitivos demonstram distúrbios psicológicos que não se encaixam no diagnóstico de Transtornos de Estresse Pós-traumático (TEPT). O DSM- IV (American Psychiatric Association, 1994) estudou 400 pacientes traumatizados vítimas de traumas crônicos e prolongados, e em especial trauma que aconteceram no início do ciclo de vida, e descobriu que estas pessoas tinham uma alta incidência de problemas com a regulação de afeto e impulsos, com memória e atenção, dificuldades de auto-percepção, dificuldades nas relações interpessoais, somatização. Tais estudos levaram a uma reavaliação da patologia TEPT
Portanto o DESNOS ou Transtorno de extremo estresse é uma patologia resultante da exposição a traumas múltiplos e crônicos ou a exposição a altos níveis de estresse crônico. Considerando Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) pode se desenvolver a partir da exposição a um único evento traumático, o DESNOS seria resultado de traumas crônicos e de múltiplas exposições a um ou mais traumas.
Quando o organismo humano é repetidamente exposto ao estresse traumático, ocorrem disfunções em funções cerebrais e estruturais, como: funções endócrinas, função imunológica e a excitação do sistema nervoso autônomo. Estas perturbações biológicas interagem com aspectos psicológicos, emocionais, e cognitivos e uma sintomatologia que não se encaixa no diagnóstico de TEPT.
O DESNOS é um trauma que envolve vitimização interpessoal, onde ocorrem vários eventos traumáticos, ou eventos traumáticos de duração prolongada. Distúrbios em seis áreas de funcionamento são necessários para o diagnóstico de DESNOS:
(1) Regulação de afeto e impulsos;
(2) Atenção ou consciência;
(3) Na auto-percepção;
(4) Dificuldades nas relações interpessoais;
(5) Somatização;
(6) Alteração nos sistemas de significado
Além de alterações na regulação do afeto e das emoções, no DESNOS é comum a dificuldade de modulação da raiva, tendência a auto destrutibilidade, sendo comum acontecer do paciente se cortar, aparecimento de comportamento e preocupação suicida, dificuldades modularem envolvimento sexual e uma atitude de assumir riscos excessivos.
Estes casos de DESNOS é muito comum aparecer em crianças que sofrem de abuso sexual, violência doméstica, em mulheres vítimas de violência, tortura entre outras.
Fonte – A Neurofisiologia do Transtorno de Estresse Pós-traumático. Gastão Ribeiro – Apostila de curso.
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