A HIPNOSE ESTRATÉGICA E O TRABALHO COM ATLETAS
Gastão Ribeiro
Um atleta quando passa a fazer parte de uma organização esportiva que objetiva competir, metas difíceis lhe são dadas para executar, dentre elas, seu potencial máximo durante uma competição. Os atletas são selecionados pelo seu talento e habilidades na prática do esporte. Para o atleta amador que deseja tornar-se profissional é imposto o desafio de conviver com demandas e tensões desta transição além das competições diárias com outros atletas de nível superior. Esta transição pode acarretar dificuldades de adaptação e inibição de seu potencial atlético. Será necessário criar capacidade para lidar com as tensões, ansiedade situacional que a experiência de fracassos repetidos proporciona e ainda, adquirir a capacidade de recuperação sem a perda de confiança. Esta experiência de Repetição de Desempenho Negativo (RDN), associado a uma série de dias ruins nos treinos ou competições, podem provocar a Inibição do Desempenho Demorada (IDD) onde o atleta se sente vulnerável e luta com níveis altos de ansiedade ligada ao desempenho e perspectivas de reaver suas habilidades.
A Neurofisiologia do Atleta que tem um Experiência de Desempenho Negativo (RDN)
Durante e depois do RDN (Repetição de Desempenho Negativo) o cérebro dos atletas secreta progressivamente níveis crescentes de uma substância química chamada noradrenalina, que é um neurotransmissor estimulante que está sempre associado a experiência traumática. A noradrenalina conduz a um estado de hiper-vigilância e intensa ansiedade contribuindo para que seja marcada na memória uma nova experiência ruim. Se este estado de mente é mantido ou aumentado, o cérebro continua secretando noradrenalina no corpo. O atleta experimenta agitação e confusão e baixa no seu potencial de concentração, dificultando a execução de tarefas.
Nestes casos, durante o sono ocorrem disparos elétricos nos hemisférios direito e esquerdo do cérebro que proporcionam um sono sem sincronia. O sono delta, também conhecido como REM, é rompido pelos eventos desagradáveis que perturbaram o atleta durante o dia, na tentativa de reprocessá-los durante os sonhos. O atleta continua sendo infestado por convicções falsas, distorcidas sobre sua habilidade ("eu não posso fazer isto" ou "eu não sou bom o bastante") perpetuando esta espiral negativa. Isto pode conduzi-lo a um quadro denominado IDD (Inibição de Desempenho Demorada), de difícil abordagem.
O Uso da Hipnose Estratégica
Através da Hipnose podemos acessar partes do cérebro responsável pela estimulação tátil ou auditiva. Com isto podemos trabalhar os hemisférios cerebrais, facilitando a sincronicidade das fases que estimulam os dois hemisférios cerebrais ajudando-o a restabelecer a atividade de ondas cerebrais e secreção de substâncias químicas para o estado normal. Durante este trabalho o atleta deve se concentrar em suas cognições e convicções distorcidas e na baixa do seu potencial que surgiram a partir dos eventos negativos.
Complete reprocessando as recordações antigas colhidas no Mapeamento do atleta. O trabalho também poderá ser feito através de instalações positivas, de instalações recursos e de convicções precisas (" eu apenas tive um dia ruim” ou " eu sou um bom atleta ").
As habilidades cognitivas estão no hemisfério esquerdo e o conteúdo emocional no direito. Quando sincronizamos os dos hemisférios, os pensamentos negativos são reprocessados se tornando adaptáveis. O atleta na verdade é uma vítima das suas próprias emoções. Fisiologicamente a Hipnose realiza um rebalanceamento, restabelecendo o nível anterior de desempenho instalando bons desempenhos futuros.
Como Trabalhar o Atleta e o Grupo
Cada clube, grupo e atleta têm exigências de melhoras de desempenho distintas e individuais. É necessário inicialmente fazer uma análise extensa das necessidades e dificuldades a serem trabalhadas e a partir disto estabelecer um plano de ação que atenda as situações em desequilíbrio. Este plano deve estabelecer procedimentos adequados e planejamento de sua execução para que obtenha resultados mais amplos e rápidos.
Gastão Ribeiro
Um atleta quando passa a fazer parte de uma organização esportiva que objetiva competir, metas difíceis lhe são dadas para executar, dentre elas, seu potencial máximo durante uma competição. Os atletas são selecionados pelo seu talento e habilidades na prática do esporte. Para o atleta amador que deseja tornar-se profissional é imposto o desafio de conviver com demandas e tensões desta transição além das competições diárias com outros atletas de nível superior. Esta transição pode acarretar dificuldades de adaptação e inibição de seu potencial atlético. Será necessário criar capacidade para lidar com as tensões, ansiedade situacional que a experiência de fracassos repetidos proporciona e ainda, adquirir a capacidade de recuperação sem a perda de confiança. Esta experiência de Repetição de Desempenho Negativo (RDN), associado a uma série de dias ruins nos treinos ou competições, podem provocar a Inibição do Desempenho Demorada (IDD) onde o atleta se sente vulnerável e luta com níveis altos de ansiedade ligada ao desempenho e perspectivas de reaver suas habilidades.
A Neurofisiologia do Atleta que tem um Experiência de Desempenho Negativo (RDN)
Durante e depois do RDN (Repetição de Desempenho Negativo) o cérebro dos atletas secreta progressivamente níveis crescentes de uma substância química chamada noradrenalina, que é um neurotransmissor estimulante que está sempre associado a experiência traumática. A noradrenalina conduz a um estado de hiper-vigilância e intensa ansiedade contribuindo para que seja marcada na memória uma nova experiência ruim. Se este estado de mente é mantido ou aumentado, o cérebro continua secretando noradrenalina no corpo. O atleta experimenta agitação e confusão e baixa no seu potencial de concentração, dificultando a execução de tarefas.
Nestes casos, durante o sono ocorrem disparos elétricos nos hemisférios direito e esquerdo do cérebro que proporcionam um sono sem sincronia. O sono delta, também conhecido como REM, é rompido pelos eventos desagradáveis que perturbaram o atleta durante o dia, na tentativa de reprocessá-los durante os sonhos. O atleta continua sendo infestado por convicções falsas, distorcidas sobre sua habilidade ("eu não posso fazer isto" ou "eu não sou bom o bastante") perpetuando esta espiral negativa. Isto pode conduzi-lo a um quadro denominado IDD (Inibição de Desempenho Demorada), de difícil abordagem.
O Uso da Hipnose Estratégica
Através da Hipnose podemos acessar partes do cérebro responsável pela estimulação tátil ou auditiva. Com isto podemos trabalhar os hemisférios cerebrais, facilitando a sincronicidade das fases que estimulam os dois hemisférios cerebrais ajudando-o a restabelecer a atividade de ondas cerebrais e secreção de substâncias químicas para o estado normal. Durante este trabalho o atleta deve se concentrar em suas cognições e convicções distorcidas e na baixa do seu potencial que surgiram a partir dos eventos negativos.
Complete reprocessando as recordações antigas colhidas no Mapeamento do atleta. O trabalho também poderá ser feito através de instalações positivas, de instalações recursos e de convicções precisas (" eu apenas tive um dia ruim” ou " eu sou um bom atleta ").
As habilidades cognitivas estão no hemisfério esquerdo e o conteúdo emocional no direito. Quando sincronizamos os dos hemisférios, os pensamentos negativos são reprocessados se tornando adaptáveis. O atleta na verdade é uma vítima das suas próprias emoções. Fisiologicamente a Hipnose realiza um rebalanceamento, restabelecendo o nível anterior de desempenho instalando bons desempenhos futuros.
Como Trabalhar o Atleta e o Grupo
Cada clube, grupo e atleta têm exigências de melhoras de desempenho distintas e individuais. É necessário inicialmente fazer uma análise extensa das necessidades e dificuldades a serem trabalhadas e a partir disto estabelecer um plano de ação que atenda as situações em desequilíbrio. Este plano deve estabelecer procedimentos adequados e planejamento de sua execução para que obtenha resultados mais amplos e rápidos.
Comentários