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CONSTRUINDO AJUSTES DE HABILIDADE - Gastão Ribeiro

CONSTRUINDO AJUSTES DE HABILIDADE

Um novo paradigma tem surgido nos últimos tempos em Psicoterapia, a Reeducação Emocional. A idéia de uma psicoterapia focada na Construção de Habilidades e na solução de problemas, vem de encontro a uma idéia atual de Reeducação Emocional. Todo conflito (problema) é uma tentativa natural da busca de cura. Se seguirmos o que o problema procura e dermos um caminho melhor, mais seguro e sem conflitos, com certeza chegaremos a uma solução.

Na prática clínica, a Hipnose pode ser usada para ensinar novas habilidades, amplificar os recursos existentes ainda latentes, associar as pessoas a novas idéias e perspectivas e para outras aplicações semelhantes no “mundo real”. Construir e ajustar habilidades são amplificações de pensamentos reais, sentimentos, percepções e comportamentos que afetam diretamente o funcionamento do cliente.

A Hipnose pode ser usada para facilitar experiências imaginativas, mas a essência da aplicação clínica da Hipnose está em ajudar as pessoas a desenvolver habilidades no “mundo real” mesmo que isto seja feito de forma simbólica.

Ao contrário do que se imagina a hipnose não provoca um papel reativo no cliente, isto é, o cliente é aquele que responde as sugestões para mudanças na sua experiência subjetiva. As pessoas em transe apenas prestam atenção ao que é significativo para elas e pro ativamente adaptam as sugestões que melhor se encaixam em suas necessidades. Assim, o cliente de uma forma inconsciente é ativado pelo processo para pro ativamente escolher se e como utilizar qualquer sugestão que lhe tenha sido oferecida.

A Hipnose é um processo interpessoal e ocorre em um contexto social. Fatores intrapessoais são obviamente importantes assim como os interpessoais. Esses envolvem um ajuste e um reajuste às necessidades, habilidades e respostas do cliente à medida que a terapia se processa. A Hipnose é descrita como uma função da responsividade do indivíduo.

Comentários

Meu filho parou de falar.

Olá, meu nome é Ana Carolina e atualmente moro no Mato Grosso.

Eu me separei do pai do meu filho quando ele ainda tinha dois anos e quatro meses, sendo que fomos morar em Londrina - PR.

Quando o meu filho estava com três anos permiti que ele sozinho visitasse o pai, sendo que ele ficou na casa dele com os avós, tia e sobrinha sem maiores problemas e falando normalmente.
Até então, ele falava normalmente com todos, falava de tudo, detalhes, contava historias e o que estava acontecendo na escola, tudo o que era perguntado ele respondia normalmente e corretamente.

Quando ele estava com três anos e sete meses, novamente, ele foi visitar o pai no Mato Grosso, no entanto, quando chegou do aeroporto parou de falar com todos.

Após ter ficado por dois meses na casa do pai, retornou para minha companhia sendo que continuou a não falar com ninguém. Após eu ter procurado uma psicóloga em Londrina o meu filho voltou a falar por 04 meses somente comigo e com minha mãe, que morava comigo, sendo que nessa época ainda estava separada do pai dele.

Essa psicóloga, como método para tratamento, brincava com ele no consultório durante a sessão. Esse método embora eu não tenha entendido, funcionou por um tempo até ele ir viajar novamente para visitar o pai.

Em agosto de 2009 ele foi visitar o pai por uns 10 dias, sendo que novamente parou de falar assim que chegou. Para essa viagem eu o tinha preparado explicando que ele iria visitar o pai e que depois de uns dias eu iria encontrá-lo, já com medo de que ele voltasse a regredir.
Após eu encontrar o pai, resolvemos morar juntos, no entanto, ele continua a não falar com ninguém, inclusive comigo, isso já faz dois meses.

Hoje, em casa, tentamos diariamente repetir o que era feito no consultório da psicóloga de Londrina, no entanto, nada faz surtir efeito. Hoje, eu e meu marido sentamos com ele e brincamos com os jogos, comprei vários que ele se interessou, de acordo com a sua idade. Ele gosta muito desse momento, posso afirmar que é uma criança muito feliz.


Acredito que o problema não seja fisiológico embora já estamos nos preparando para levá-lo em um neuropediatra, psiquiatra e fonoaudiólogo, pois não sabemos mais o que fazer.
Parece que ele não fala por que não quer. Ele se controla para não falar, não deixando escapar alguma frase nem mesmo quando tem vontade de pedir alguma coisa para quem quer que seja. Já tentamos utilizar de todos os meios para fazer ele falar. Já utilizamos de argumentos como: “só vai ganhar o presente se pedir...” “tem que conversar com o pai e a mãe para conseguir as coisas..” e etc... Todos vivemos felizes, sendo que ele tem tudo e atenção de todos, avós, tios e primos.
Os únicos traumas que posso dizer que ele sofreu foi a separação e talvez o fato de ter ficado longe de mim por dois meses, cabendo ressaltar que nesse período de férias estava feliz na casa do pai.


Embora eu já tenha levado ele em vários psicólogos todos dão o mesmo diagnóstico, ou seja, de que ele se sentiu abandonado por mim quando da viagem em que tinha 03 anos, mas ninguém me dá uma solução concreta, além do que, na verdade, ele parou de falar assim que chegou no Mato Grosso e não depois de ter ficado dois meses longe.
Ele é tímido até as pessoas conseguirem a sua confiança. Embora não esteja falando ele compreende tudo o que falam para ele, e é obediente e inteligente.
Ele vai fazer 05 anos e a situação acaba por comover toda a família, já que em breve começará a ser alfabetizado, no entanto, não fala com ninguém, o que com certeza irá prejudicá-lo.
Gostaria muito que vocês pudessem nos dar uma luz, já que não sabemos mais onde procurar ajuda ou a quem recorrer e estamos desesperados. O meu email é ana_carolinamasiero@hotmail.com. Qualquer ajuda será bem vinda. Obrigado.

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